quinta-feira, 6 de março de 2014

Walfredo Gurgel divulga balanço de atendimentos durante o Carnaval

Assessoria Sesap

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) registrou 1089 atendimentos a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) durante o Carnaval deste ano. Foram 107 a mais que no ano passado. Com relação a 2012, porém, a estatística se manteve praticamente a mesma. Naquele ano, durante os quatro dias de folia, foram atendidos 1088 norte-riograndenses. 

Em contrapartida, os acidentes de trânsito sofreram uma redução. Foram 146 entradas no Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS), contra 190 em 2013.   Outro aumento significativo ocorreu no número de internamentos. Até as 12h desta quarta-feira, 147 pacientes tiveram que permanecer sob os cuidados das equipes de plantão do hospital. No ano passado, 77 foram submetidos ao processo de internamento. 


O dado mais preocupante, no entanto, foi o aumento dos acidentes envolvendo veículos sobre duas rodas. Em 2012 foram catalogadas 65 ocorrências no PSCS. Este ano, 186 pessoas foram atendidas, vítimas de quedas, colisões ou atropelamentos por moto. Segundo a diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, “o Carnaval é sempre um período que nos deixa bastante apreensivos porque as pessoas costumam ingerir uma quantidade maior de bebida alcoólica e, muitas, não têm a consciência de não pilotar ou dirigir”. 

O quadro apresentado no Carnaval reflete a situação do maior hospital de urgência e emergência nesta quinta-feira (06). No corredor de clínica médica, 24 pacientes estão distribuídos em macas. A sala de observação do trauma conta com outros 16 internos. O setor de politrauma, no início da manhã, assistia a 11 pacientes. A situação também reflete a falta de assistência nas unidades básicas de saúde e a consequente procura por atendimento clínico no Walfredo Gurgel. 

Sobre os mais de 20 pacientes em macas na manhã de hoje, a diretora explica que “essa demanda é uma incoerência para o Walfredo Gurgel. Somos um hospital de trauma e continuamos dando assistência a pacientes com urgências clínicas, inclusive do interior. 

Neste último caso, estas pessoas deveriam ser cuidadas nos hospitais, pronto-atendimentos e postos de saúde de sua cidade de origem e não no Walfredo Gurgel”, concluiu. 

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