quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ex-dirigente garante: houve oferta de suborno por Copa-2022 no Catar

"Eu presenciei em Angola a oferta de 1,5 milhão de dólares a três africanos do comitê executivo da Fifa em troca de votarem pela candidatura do Catar." 

A frase, direta e objetiva, é de Phaedra Al-Majid, ex-dirigente do comitê de candidatura do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022. 

A árabe-americana, que falou sobre o caso em entrevista exclusiva à "Folha de S. Paulo", publicada na edição desta terça-feira, (24/11), disse ainda ter testemunhado lobby e acordos feitos para influenciarem na escolha do país asiático, anunciado como ganhador em 2010 sobre os concorrentes Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão. 

Ela foi uma das principais testemunhas ouvidas na investigação conduzida pelo ex-promotor norte-americano Michael Garcia, escolhido pelo comitê de ética da Fifa para apurar denúncias de corrupção no processo de escolha dos países que receberiam os Mundiais de 2018, cujo o escolhido foi a Rússia, e 2022. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário