domingo, 8 de fevereiro de 2015

SERVIDORES MUNICIPAIS DECIDEM EM ASSEMBLEIA QUE GREVE É INEVITÁVEL NO MUNICÍPIO DE CAICÓ

Servidores de várias categorias salariais irão decretar greve no final de fevereiro

Os servidores públicos de nível superior, em sua maior parte das categorias da saúde decidiram em assembleia realizada na tarde de quinta-feira (05) pela greve como única forma de garantir direitos e salários no município de Caicó.

Devido ao não cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Salários, que vem deteriorando vários direitos dos funcionários, principalmente o não reajuste dos salários; os servidores municipais da saúde, tributação, agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, assistência social, agricultura e obras voltarão a se reunir no final de fevereiro para decretar greve geral no serviço público municipal.

Além dos servidores de nível superior de várias secretarias, os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias também decidiram pelo indicativo de greve que deverá ser iniciada até o final do mês. Estes servidores reivindicam a implementação do piso salarial que está em vigor deste 2014, mas também não vem sendo pago pela prefeitura.

Outra categoria que poderá decretar greve na sua base é a dos professores, caso o piso salarial não seja reajustado e pago ainda em fevereiro com o retroativo de janeiro. O Sindserv. está aguardando o início do ano letivo para convocar todos os trabalhadores em educação para discutir a situação, já que, além do não pagamento do piso salarial, o Plano de Cargos, Carreira e Salários do Magistério também não vem sendo cumprido, travando o desenvolvimento das progressões na carreira, prejudicando as melhorias salariais de muitos professores.

Até o momento, o prefeito Roberto Germano não sinalizou com nenhuma reunião para negociar a pauta que lhe foi entregue por ofício pelo Sindicato. Diante o silêncio do governo cresce a insatisfação dos servidores e, por isso, muitas greves começam a ser construídas.

Blog do Professor Antônio Neves com Informações do Sindserv.

Nenhum comentário:

Postar um comentário