quinta-feira, 26 de março de 2015

“Copiloto parecia querer destruir o avião”, dizem autoridades

Airbus A 320, da companhia alemã Germanwings, no aeroporto de Berlim, na Alemanha - Foto: Jan Seba/Reuters/Arquivo
Airbus A 320, da companhia alemã Germanwings, no aeroporto de Berlim, na Alemanha – Foto: Jan Seba/Reuters/Arquivo
O procurador de Marselha afirmou que o co-piloto alemão do voo da Germanwings que caiu nos Alpes franceses se trancou na cabine do voo e voluntariamente fez o avião perder altitude até bater em uma rocha e se chocar contra uma montanha. Segundo o procurador Brice Robin parecia que ele “estava querendo destruir a aeronave”.
De acordo com o procurador, as gravações de uma das caixas-pretas do voo revelaram que em determinado momento do voo o piloto deixou o cockpit do avião para ir ao banheiro. Naquele momento, o co-piloto, Andreas Lubitz, se trancou sozinho na cabine de comando.
O procurador disse que os sons da cabine mostram que o copiloto estava “vivo e respirando”, que ele não disse nenhuma palavra, e que ele “parece ter derrubado o avião deliberadamente”. Brice Robin disse que com os dados que a investigação tem até agora não se pode falar de suicídio. Ele confirmou tambem que o piloto era alemão. O procurador destacou que a Torre de Controle de Marselha emitiu diversos comunicados para a aeronave e não recebeu nenhuma resposta. Ele disse que é possível ouvir os sensores do avião avisando que estava próximo demais do solo e que Lubitz não fazia nada, além de acelerar o voo para baixo.

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