domingo, 22 de março de 2015

Detentos do maior presídio do RN voltam a receber visitas sociais

Visitas voltaram a acontecer na manhã deste sábado em Alcaçuz (Foto: Felipe Gibson/G1)
Visitas voltaram a acontecer na manhã deste sábado em Alcaçuz (Foto: Felipe Gibson/G1)
A Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do Rio Grande do Norte, voltou a receber visitas sociais neste sábado (21) após a onda de rebeliões que durou oito dias e atingiu 14 das 33 unidades prisionais potiguares. Na fila, familiares dos detentos aguardaram durante toda a manhã para ter notícias dos apenados após os motins. Um dos alvos das rebeliões, a penitenciária teve celas e grades quebradas pelos presos.
Segundo informou o G1, por causa da destruição no interior do presídio, 240 presos do pavilhão 4 não receberam visitas. A medida, segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), foi tomada porque o local não tinha condições de acomodar os familiares. Como o pavilhão 4 foi destruído durante os motins, os detentos foram transferidos para a área de adaptação da unidade prisional.
Na fila desde o início da manhã, a agricultora Maria Gorete Cordeiro, de 50 anos, chegou a Alcaçuz ciente de que não veria o irmão, preso por tráfico de drogas. Durante a série de motins, ela ficou sem notícias do irmão. “Soube que não vou poder vê-lo. Tudo que sabia era pela televisão. Quando falavam pavilhão 4 eu prestava atenção”, diz a agricultora, que também tem um filho preso na Cadeia Pública de Nova Cruz.

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