sexta-feira, 13 de março de 2015

Pobres não podem pagar por crise econômica, dizem trabalhadores em audiência

Na audiência presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), os debatedores foram unanimemente contrários às mudanças
Na audiência presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), os debatedores foram unanimemente contrários às mudanças
Os representantes dos sindicatos, dos trabalhadores e dos aposentados disseram terem ficado surpresos com a edição das medidas provisórias que alteram as regras do seguro-desemprego e da pensão por morte. Em audiência pública nesta quinta-feira (12) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), os debatedores foram unanimemente contra as medidas porque, segundo eles, fazem a classe mais pobre pagar a conta da crise econômica brasileira.
De acordo com a Agência Senado, já no segundo debate sobre o tema, a CDH tratou das MPs 664 e 665, editadas em 30 de dezembro de 2014. A MP 664 estabeleceu, entre as novas regras, um prazo de carência de 24 meses de contribuição para a concessão da pensão por morte. Já a MP 665 mudou as regras do seguro-desemprego. Antes, o trabalhador tinha direito ao benefício após seis meses de trabalho. Agora, a primeira solicitação só pode ser feita após 18 meses.
Para o presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), a crise atual do país provém da crise internacional de 2008 e, agora, o desemprego avança no Brasil. O senador gaúcho pensa que o bom senso levaria o governo a tributar grandes fortunas e não suprimir direitos dos trabalhadores e aposentados.

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