segunda-feira, 20 de abril de 2015

Prass decide e Palmeiras elimina o Corinthians nos pênaltis na Arena

O Palmeiras é finalista do Paulistão 2015! Após um empate por 2 a 2 no tempo normal, a equipe de Oswaldo de Oliveira foi mais competente na decisão por pênaltis do que o Corinthians na Arena do rival e voltará a disputar uma decisão estadual após sete anos. Uma alegria que os cerca de 1,5 mil torcedores alviverdes tiveram na casa do maior rival após um belíssimo jogo. Fernando Prass saiu como herói ao defender duas cobranças, contra nenhuma de Cássio - Robinho, o único alviverde a errar, mandou por cima. O palmeirense pegou penais de Elias e Petros.
Foram dois tempos distintos. Os primeiros 45 minutos só podem ser resumidos de uma única maneira: alucinantes. Rivalidade à flor da pele, disputas de bola, torcidas empolgadas nas arquibancadas e gols. Emoção não faltou. A começar pelo lado alviverde que, aos 14, saiu na frente com Victor Ramos. O zagueiro aproveitou um escanteio mal tirado pelos corintianos e afundou Cássio: 1 a 0.
Era tudo que o Verdão precisava, já que atuava fora de casa e contra uma equipe que atuou na quinta-feira, consequentemente com menos perna para correr atrás. Mas o Corinthians na Arena é forte e, apoiado pela torcida, foi em busca do empate. Que saiu com um especialista em clássico: Danilo, sempre ele. O camisa 20 aproveitou um bonito cruzamento de Jadson e cabeceou sem chances para Fernando Prass. Foi o 12º do meia em clássicos pelo Timão.
O gol virou uma espécie de divisor de águas. O jogo, que estava com um certo equilíbrio, passou a ficar mais alvinegro. Apoiado pela torcida, que fazia muito barulho na Arena, a equipe de Tite foi para cima em busca da virada. E coube a Mendoza, de longe, acertar o canto esquerdo do goleiro Prass. Um bonito gol do colombiano, o segundo dele no Alvinegro.
Para a segunda etapa, Oswaldo de Oliveira optou pela entrada de Cleiton Xavier, com a intenção de tentar ficar mais com a bola. E mudança surtiu efeito. A equipe passou a ser mais agressiva. Mais do que isso: uma agressividade com consciência. Essa volúpia fez com que o Corinthians ficasse mais atrás, na busca pelo contra-ataque. Essa diferença de postura ficou nítida nas chances criadas, com direito a bola na trave de Cássio, que contou com a sorte.
O gol era questão de tempo, de um lado (ataque) ou de outro (contra-ataque). E ele saiu, aos 28 minutos, da primeira maneira. Mesmo com 11 corintianos no campo de defesa, o Palmeiras encontrouespaço. Rafael Marques completou cruzamento de Dudu no segundo pau, sem marcação e sem chances para Cássio. Empate justo de quem mais buscava o gol...
Placar igual... E as duas equipes satisfeitas. A decisão nos pênaltis não desagradaria nem seria injusta para nenhuma das equipes. E aí a sorte e a competência falaram mais alto para o lado alviverde, que venceu por 6 a 5, e garantiu vaga na decisão do Paulistão 2015.

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