sexta-feira, 8 de maio de 2015

PT e PMDB afinam discurso sobre governabilidade após votação da MP 665

Líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ)
Líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ)
Após um longo e tenso embate para o governo conseguir fazer avançar o ajuste fiscal – cujo primeiro passo foi a aprovação nesta quinta-feira, 7, da medida provisória 665, que quase foi abandonada em plenário pelos peemedebistas -, PT e PMDB parecem ter afinado o discurso sobre a governabilidade da presidente Dilma Rousseff. “Acho que (a votação) vai servir de ensinamento de como deve funcionar um governo de coalizão”, considerou o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).
O peemedebista reforçou a mensagem de que o apoio do PMDB ao ajuste foi “um voto de confiança” ao governo e cobrou mais espaço na formulação de medidas. “A votação expôs as divergências na base aliada e a necessidade, que nós já defendemos há tanto tempo, do processo decisório e político do governo não ser tão hegemônico. Ficou provado que é preciso dialogar com todas as bancadas e todos os partidos”, disse.
Já o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que a aprovação da medida alterando o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, sacramentada nesta tarde com a rejeição de emendas que tentavam mudar o texto avalizado ontem, mostrou união na base governista. “O governo da presidente Dilma volta a ter governabilidade aqui na Câmara, que nós precisamos aperfeiçoar daqui para a frente. Isso é bom para o País”, disse.

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